Os 50 anos da Fórmula 1 no Brasil são o exemplo ideal para alcançar um objetivo quando esportistas, dirigentes, patrocinadores, administradores e governantes caminham na mesma direção, superando dificuldades. Nestes 50 anos, o GP BRASIL – agora GP SÃO PAULO – foi muito além das expectativas, mantendo o país no calendário internacional, lotando os autódromos e proporcionando emoções para um público apaixonado.
Há várias fases nesta história da F1 no Brasil. Primeiro a romântica, onde um entusiasta como Antonio Carlos Scavone decide correr todos os riscos e traz a corrida para Interlagos, antes de morrer no acidente da Varig, em Orly, em 1973. Depois, as demais provas da década de 70 onde a Rede Globo, praticamente, encarrega-se do controle operacional. Depois, na virada para a década de 80 quando o promotor Tamas Rohonyi assume a tarefa de fazer a corrida, já na passagem para o autódromo de Jacarepaguá.
A volta para Interlagos, em 1990, com a reforma e redução da pista, é uma nova etapa. Já consagrado, Ayrton Senna desenha o S do Senna e vence duas corridas emblemáticas no circuito paulistano.
Depois de três décadas sempre como uma das primeiras corridas do campeonato, o GP Brasil passa para a fase final da temporada a partir de 2004. Muda o foco. Interlagos celebra seis títulos mundiais, reinventando o interesse pela corrida.
Chega 2021 e o GP muda de nome, abraça a cidade e passa a ser o Grande Prêmio de São Paulo de F1, com um novo CEO, ALAN ADLER, ex-atleta olímpico, organizador de grandes eventos, disposto a dar um novo rumo mais amplo para a corrida, abrindo espaço para proporcionar melhores experiências através de mais conteúdo, mais entretenimento, criando novas áreas e valorizando as parcerias com as marcas, com o público e com a cidade de São Paulo.
E eu Thierry Balaclava F1, paulistano, fã de F1, acompanho este esporte desde 1984, e sei da evolução e do amor que o povo brasileiro tem por este esporte. Quero agradecer ao patriarca Emerson Fittipaldi e o Ayrton Senna, Rubinho e o Felipe Massa, Roberto Pupo Moreno, Enrique Bernoldi, Luciano Burti, Bruno Senna, Nelson Piquet e claro José Carlos Pace, por tudo que fez em sua época.
Parabéns á todos, e que tenhamos mais 50 anos de GP´s no Brasil.