Lewis Hamilton chega com uma responsabilidade redobrada para a temporada 2022 da F1. Após ter sumido das redes sociais e da vista de muita gente após o fim da temporada, o inglês chega com vários desafios para encarar. Vamos Lá.
Antes de tudo, Hamilton tem um desafio dentro da equipe com nome e sobrenome. George Russell. Após sua participação no GP do Sakhir em 2020, muitos fãs e especialistas se puseram a repetir: Russell é o futuro da Mercedes. O desempenho na Williams em 2021 deixou muita gente com a certeza de que era uma questão de tempo a sua consolidação.
Seu anúncio como titular de Valtteri Bottas foi exatamente comemorando e não foram poucos que já fizeram o paralelo com a situação da McLaren em 1988, quando Ayrton Senna veio se juntar ao time com Alain Prost.
Inicialmente, todas as partes fizeram questão de dizer que estão atuando para o bem do time. O próprio Russell declarou que quer aprender com Hamilton e com a Mercedes. Não a toa, dias atrás, em uma entrevista. Toto Wolff lembrou uma passagem que envolveu Hamilton e Rosberg. Diz o chefe de equipe que levou seus dois pilotos a fábrica e falou que o desempenho deles era importante para aquelas pessoas e suas brigas poderiam impactá-las.
Não há dúvidas que Lewis Hamilton tem a preferência dentro do time. Porém, embora Russell pareça reconhecer o seu lugar na estrutura neste momento, não podemos ter dúvidas de que, se ele notar uma possibilidade, vai atacar. Afinal, Hamilton deve ter lembrança quando um jovem inglês, alguns anos atrás, chegou a um time grande, campeão e confrontou um campeão mundial…..
Outro desafio é ir em busca do seu oitavo título. A primeira impressão que se teve logo após a chegada de Abu Dhabi é sentiu a taça sendo tirada de suas mãos. Depois, quase nada mais se falou. A única coisa foi que ele prometeu vir para este ano mais forte do que nunca. Afinal de contas, caso seja campeão, Lewis Hamilton escreve com letras muito mais fortes seu nome na história da F1.