JORDAN 198 O MODELO DA JORDAN DA TEMPORADA DE 1998 DA FÓRMULA 1; DAMON HILL E RALF SCHUMACHER

O JORDAN 198 O CARRO USADO PELO DAMON HILL

O 198 é o modelo da Jordan da temporada de 1998, é o carro de número 8 desta edição foi conduzido pelo piloto Damon Hill, que chegou em quarto lugar no GP da Alemanha.

Nesta segunda edição da postagem de curiosidades dos carros de F1, usamos a própria foto do carro em miniatura, por conta das fotos disponíveis serem de direitos autorais.

Jordan Grand Prix foi uma equipe de F1 que correu em provas de F-3, F-3000 e Fórmula 1.

A Jordan iniciou-se na F1 em 1991 e durou até o ano de 2005. Ao longo de suas quinze temporadas, a Jordan teve seus altos e baixos, sendo o seu auge no final dos anos 1990, quando a equipe surpreendeu ao chegar em terceiro lugar nos construtores e pilotos, superando as tradicionais Williams e Benetton. Porém, após esse brilho, a equipe foi entrando numa crise, após fracasso nas temporadas seguintes e perda dos motores Honda e de seus patrocinadores, culminando assim em sua venda para a Minardi.

HISTÓRIA

A Jordan deve o seu nome ao seu criador, Eddie Jordan, um irlandês que corria na Fórmula 3 inglesa em 1979 e já em fase final da carreira. No ano de 1980, forma a Eddie Jordan Racing, que participa em várias corridas e campeonatos de monopostos, dando oportunidades a pilotos como David Sears, James Weaver, Ayrton Senna, Martin Brundle e outros.

Em 1987, tendo como piloto o inglês Johnny Herbert, e em 1989, com o francês Jean Alesi, a equipe faz as suas melhores épocas nas Fórmulas 3 e 3000, ganhando várias corridas e o título. Fruto destas épocas, Eddie decide avançar para a Fórmula 1, contando para isso com Gary Anderson no design técnico do novo carro. Durante o desenvolvimento, a equipe corre com 3 carros na Fórmula 3000 europeia, conduzidos pelo norte-irlandês Eddie Irvine, pelo italiano Emanuele Naspetti e pelo alemão Heinz-Harald Frentzen. Este ano acaba com a terceira posição no campeonato e uma vitória de Irvine.

JORDAN ENTRA NA FÓRMULA 1

Em 1991, a Jordan entra no circo da Fórmula 1, tendo pela primeira vez o nome de Jordan Grand Prix e, como principal patrocinador, o refrigerante 7UP. Usa motores Ford HB-V8 e o carro sensação no campeonato, batizado de 191. Termina num brilhante quinto lugar de construtores com 13 pontos. Como pilotos, inicia a época com o experiente Andrea de Cesaris, no GP da Bélgica, o italiano esteve 10 voltas seguidas na segunda posição e talvez chegaria nessa posição ou até vencesse, porém uma quebra no motor, faltando três voltas para o encerramento, estragou as pretensões do piloto e da estreante equipe e pelo franco-belga Bertrand Gachot, que, no meio da temporada, foi substituído pelo alemão Michael Schumacher ( Stefan Johansson e Keke Rosberg também foram cogitados ), que apenas corre o citado GP belga, trocando lugar com Roberto Moreno, que tripulava a Benetton ao lado de Nelson Piquet. Moreno disputaria apenas 2 corridas ( Itália e Portugal ), e é substituído nas três provas finais do campeonato pelo vice-campeão da Fórmula 3000 daquele ano, o italiano Alessandro Zanardi. Ainda em 1991, a Jordan corre ainda na Fórmula 3000 com o inglês Damon Hill e o italiano Vincenzo Sospin.

A época de 1992 obriga a Jordan a uma consolidação financeira, que leva a equipe a trocar os motores Ford de 8 cilindros pelos Yamaha V12, que mostravam não ser competitivos. A Barclay passa a ser o principal patrocinador, inicia-se a migração para a nova fábrica e as esperanças ficam a cargo do italiano Stefano Modena (ex-Tyrrell) e do brasileiro Maurício Gugelmin (ex-March/Leyton House). Este ano foi uma desilusão para a Jordan, com a 11* posição no campeonato de construtores com apenas 1 ponto, marcado por Modena em Adelaide, deixando a escuderia empatada com Minardi e Larrousse.

Segue-se outra má época, em que a Jordan, em 1993, desta vez com motores Hart V10, acaba novamente na 11* posição, com 3 pontos, ficando apenas á frente das duas equipes que não pontuam (Tyrrell e BMS-Lola). Os pilotos principais foram o estreante brasileiro Rubens Barrichello e o norte-irlandês Eddie Irvine, que havia corrido pela Jordan na F-3000 Europeia; outros 4 pilotos tiveram curta passagem: o italiano Ivan Capelli (2 provas, 1 não-classificação), o belga Thierry Boutsen (10 corridas), e os também italianos Marco Apicella e Emanuele Naspetti (1 etapa). Rubinho marcou seus primeiros 2 pontos na categoria ao chegar em 5* lugar no GP do Japão. O patrocinador principal foi a empresa petrolífera sul-africana Sasol.

Para o campeonato de 1994, a Jordan decide manter Barrichello e Irvine, o motor Hart V-10 e o patrocínio da Sasol. Com esta aposta na continuidade, termina em 5* lugar nos construtores com 29 pontos, e o primeiro pódio no Grande Prêmio do Pacífico, no circuito de Aida, com um brilhante 3* lugar para Rubens Barrichello, que conquistou a sua primeira pole e da equipe na F1 em Spa-Francorchamps, na Bélgica. Além de Barrichello e Irvine, disputaram a temporada o japonês Aguri Suzuki (somente em Aida) e Andrea de Cesaris, que substituiu o norte-irlandês, suspenso por 3 corridas em decorrência do acidente provocado por ele no Brasil.

Em 1995, o rompimento da malsucedida parceria entre McLaren e Peugeot permite á Jordan com os motores do construtor francês, mantendo a dupla de pilotos e o patrocinador. Acaba por ser uma época decepcionante, apesar dos 21 pontos e do sexto lugar nos construtores, pois, a uma equipe com motores de fábrica, era mais, até porque, destes 21 pontos, 10 são obtidos num estranho GP do Canadá (vencido pelo francês Jean Alesi, da Ferrari) com o 2* lugar de Rubens Barrichello e o 3* de Eddie Irvine, em que grande parte do pelotão não termina, tendo algumas equipes de topo ficado sem os dois carros.

O AMARELO JORDAN

O ano de 1996 fica para a história da Jordan como o nascimento do carro amarelo. Com a saída da Sasol e a entrada de um grande patrocinador, a Benson & Hedges, a Jordan prepara-se para os seus anos de ouro e é mesmo essa a cor escolhida pelo patrocinador para o primeiro ano: o dourado. A saída de Irvine para a Ferrari abre lugar para o experiente Martin Brundle, vindo da Ligier, e a Jordan fica com o 5* lugar nos construtores, com 22 pontos.

O ano de 1997 fica marcado pela saída dos dois pilotos – Barrichello vai para a Stewart e Brundle encerra a carreira na Fórmula 1. O inglês Nigel Mansell chegou a fazer testes pela equipe no final de 1996, visando ser contratado para a temporada seguinte, porém não conseguiu ter êxito. Dois novatos vão conduzir o Jordan 197: o italiano Giancarlo Fisichella (que estreou na Fórmula 1 no ano anterior pela Minardi) e o alemão Ralf Schumacher (irmão do heptacampeão Michael Schumacher), assinam com a equipe de Eddie Jordan. Eles provam que são pilotos de futuro e o time repete o 5* lugar nos construtores, com desempenhos consistentes e 33 pontos. Este ano marca também a irreverência da Jordan na arte de pintar o carro ao desenhar uma cobra amarela no nariz do carro. O motor e o patrocinador são mantidos.

1998: A PRIMEIRA VITÓRIA

Em 1998, dá-se uma mudança inesperada, fruto da concepção, uma equipe, um motor, dois pilotos, um único país, a Peugeot sai da Jordan rumo á Prost e a Jordan opta pelos Mugen-Honda, motores de qualidade, mas que são a guarda avançada da Honda para o seu regresso, ou seja, logo á partida, motores que trazem altas contrapartidas.

Apesar disso, a Jordan alicia o veterano inglês Damon Hill, vindo da Arrows, para correr ao lado de Ralf. A equipe encerra o campeonato em 4* lugar nos construtores com 34 pontos, e Hill vence o chuvoso GP da Bélgica, o primeiro triunfo na categoria e de quebra com seu companheiro de equipe logo atrás fazendo a dobradinha. O patrocinador é mantido, e a pintura muda para uma abelha – nascem os Buzzing Homets, que é o nome que substitui o do patrocinador Benson & Hedges nos Grandes Prêmios onde a publicidade do tabaco fora proibida.

Assim foi a história da equipe Jordan e do carro dirigido pelo Damon Hill na temporada de 1998.

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