Nelson Piquet se pronunciou sobre a polêmica em que esteve envolvido nos últimos dias. Nesta quarta-feira (29), o tricampeão de F1 pediu desculpas pela linguagem racista usada contra Lewis Hamilton em uma entrevista.
Gostaria de esclarecer as histórias circulando na mídia sobre um comentário que fiz no ano passado em uma entrevista.
O que foi mal pensado e não vou me defender disso, mas o termo usado e amplamente usado no português coloquial como sinônimo de cara ou pessoa, sem intenção de ofender, continuou.
Nunca usaria a linguagem que algumas traduções têm me acusado. Condeno fortemente qualquer sugestão de que a linguagem usada foi para diminuir qualquer piloto pela cor de sua pele.
Peço desculpas do fundo do coração a todos que se sentiram afetados, incluindo Lewis, que é um excelente piloto, mas a tradução em alguns veículos que agora circulam nas mídias sociais não é correta. Discriminação não tem espaço na F1 ou na sociedade e fico feliz em esclarecer meus pensamentos sobre isso, completou.
A fala usada pelo ex-F1 ganhou atenção não apenas da mídia brasileira, mas também da internacional e chegou ao paddock da F1. Não apenas a categoria, a FIA e a Mercedes se pronunciaram como também diversos pilotos e até mesmo o heptacampeão.
O grande problema aí, é que o Piquet, em toda a sua carreira como pilotos sempre falou mal de muitos pilotos e até se envolveu em uma briga em uma corrida, no GP da Alemanha em 1982, quando ele estava liderando a corrida e foi tirado da pista pelo chileno Eliseo Salazar, o então campeão mundial perdeu a cabeça e partiu para cima do chileno, a quem agrediu com socos e pontapés. Enfim, contra fatos não há argumentos!