Ainda faltam 49 dias para o primeiro GP da temporada, mas a F1 se prepara para uma semana decisiva. O emprego de Michael Masi e o futuro de Lewis Hamilton estarão em jogo no dia 3.
Fato raro, a FIA convocou uma reunião extraordinária do seu Conselho Mundial para quinta-feira. Na véspera, deve ser concluído o relatório preparado por Peter Bayer, secretário-geral de esportes esportes a motor da entidade, sobre as decisões da direção de prova de GP de Abu Dhabi.
Oficialmente, a FIA informa que a conclusão do processo só será anunciada no dia 14, na reunião da Comissão de F1, e referenciada em 18 de março, no encontro regular do Conselho. Esta é a data do primeiro dia de treinos para a abertura do Mundial.
Algo não encaixa. Qualquer decisão terá de ser tomada antes disso. Algo vai vazar na próxima quinta, pode esperar.
Ao que tudo indica, a primeira decisão já está tomada. Coube a Bayer investigar minuto a minuto dos incidentes e atitudes tomadas na última etapa do Mundial do ano passado, E foi o próprio Bayer que, em entrevista a um jornal austríaco, na sexta-feira, ligou a frigideira.
Michael fez um super trabalho em vários sentidos. E disse isso para ele. Mas existe a possibilidade de a F1 ter um novo diretor, disse o dirigente ao Salzburger Nachrichten.
Essa decisão pode ter efeito direto no futuro de Hamilton.
Segundo a imprensa inglesa, o heptacampeão mundial, que ressurgiu ontem em fotos de fãs nas redes sociais circulando em Los Angeles, aguarda a reunião do Conselho Mundial para resolver se disputa a próxima temporada.
Entre as decisões que ele espera ver estão as demissões de Masi, diretor de provas, e de Nikolas Tombazis, diretor técnico da FIA para campeonatos de monopostos.
Os cortes fariam parte de um acordo entre Mercedes e Jean Todt, então presidente da entidade, costurado no mês passado. Em troca das duas cabeças, a equipe teria retirado a intenção de recorrer do resultado de Abu Dhabi. Agora, é a vez de a FIA fazer a sua parte.