O PRIMEIRO E-PRIX DE SÃO PAULO; LUCAS DI GRASSI

Lucas Di Grassi Fórmula E são Paulo 23

Um dos eventos mais eletrizantes do mundo das corridas, a Formula E chega no Brasil pela primeira vez e o Distrito Anhembi será o grande palco desse momento histórico.

O primeiro E-PRIX de São Paulo (2023 SÃO PAULO JULIUS BAER E-PRIX) acontece na 6a etapa da 9a temporada da ABB FIA Formula E World Championship, e traz inovação e novidade como os carros Gen3, inspirados em aviões de caça. foram desenvolvidos especificamente para corridas de rua, e são os mais leves, potentes, velozes, sustentáveis e eficientes já projetados.

A corrida será no dia 25 de março, serão 22 pilotos e 11 equipes, entre eles se destacam os brasileiros Lucas di Grassi ( Mahindra Racing ) e Sergio Sette Câmara ( NIO 333 ). A disputa será em uma pista projetada exclusivamente para a Passarela Cultural – Sambódromo e seus entornos, desenvolvida para encorajar a velocidade máxima, onde os carros podem chegar a atingir 322km/h, com longas retas e curvas abertas e fechadas, será um circuito de 2,8km de desafios. E a Balaclava F1 vai estar in-loco e compartilhando todas as informações para vocês, amantes da velocidade.

E hoje, vamos falar do piloto; LUCAS TUCCI DI GRASSI, nasceu aqui em São Paulo no dia 11 de agosto de 1984, ao qual tem uma participação muito grande para a realização desse evento aqui em São Paulo.

O piloto paulista, fez sua estreia na Fórmula 1 em 2010, sendo o 30a brasileiro a correr na categoria. Atualmente compete na Fórmula E pela equipe Mahindra Racing. Anteriormente, ele competiu pela Venturi Racing e pela Audi Sport ABT Schaeffler, onde foi campeão da temporada 206-17. É membro da Mensa Brasil.

CARREIRA

Iniciou a carreira no kart, em 1997, então com 13 anos de idade, graças a influência do seu pai, Vito. Os bons resultados não demoraram a surgir: no mesmo ano foi campeão bandeirante e campeão paulista do interior, vencendo todas as corridas. No ano seguinte Lucas foi campeão sul-americano em 2000.

Em 2002 veio o vice-campeonato brasileiro da Fórmula Renault. Em 2003 foi vice-campeão da Fórmula 3

Sul-americana.

Em 2004, aos 19 anos, Lucas foi escolhido entre cerca de 100 jovens pilotos de todo mundo, para fazer parte do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da equipe Renault de Formula 1, no qual permaneceu por 4 anos.

Em 2005 venceu o tradicional e cobiçado GP de Macau de Fórmula 3, repetindo o que já haviam feito os brasileiros Ayrton Senna e Maurício Gugelmin. Para sair com a vitória Lucas superou, entre outros, o polonês Robert Kubica e o alemão Sebastian Vettel.

GP2 SERIES

Em 2006, transferiu-se para a GPe Series com a equipe Durango, onde somou oito pontos e terminou em décimo sexto.

Suas boas atuações na temporada de estreia, mesmo com um carro muitíssimo limitado, chamaram atenção das equipes maiores. Após o término do campeonato, fechou contrato com a equipe bicampeã, ART Grand Prix, para a temporada 2007, onde terminou com o vice-campeonato, perdendo o título para o alemão Timo Glock, da iSport.

Em 2008, assume a condição de piloto da equipe Renault, tornando-se reserva imediato de Fernando Alonso e Nelson Piquet Jr. Ainda em 2008, Di Grassi retornou para competir na GP2 Series a partir da sétima etapa da competição, e mesmo assim, terminou na terceira colocação na temporada (dois pontos do vice-campeão Bruno Senna e dez do campeão Giorgio Pantano).

Após a excelente temporada, especulou-se que Di Grassi poderia ter uma vaga na Fórmula 1 em 2009, tendo chegado até a testar o carro da Honda, na Espanha, junto com o conterrâneo Bruno Senna. No entanto, com o fim das atividades da Honda na Fórmula 1, Lucas acabou sem chances de subir para a categoria principal do automobilismo.

Em 2009, continuou competindo na GP2 Series pela equipe espanhola Racing Engineering, pela qual o italiano Giorgio Pantano conquistou o título em 2008. Contudo o carro de 2009 não parecia ser competitivo o bastante, sofrendo constantes problemas mecânicos e excessivo desgaste de pneus. Mesmo assim Lucas terminou o campeonato na terceira colocação.

FÓRMULA 1

No dia 10 de dezembro de 2009 a imprensa ao redor do mundo confirmou o contrato de Lucas com a Manor Grand Prix e no dia 11 de dezembro de 2009 o próprio piloto, a convite da Rede Globo de Televisão deu a notícia de seu contrato ao vivo no programa Globo Esporte. Segundo Lucas, está é a que tem melhor estrutura e maior chance de destaque entre as equipes novatas. A equipe Manor Grand Prix passou a ser chamar Virgin Racing, empresa de Richard Branson, proprietário da Virgin Records que atua na indústria fonográfica. Virgin Group já estava envolvido na F1 desde o início de 2009, patrocinando a Brawn GP, atual Mercedes GP.

No dia 15 de dezembro de 2009 Lucas foi confirmado oficialmente pela equipe Virgin Racing como titular para 2010, formando dupla com o alemão Timo Glock. Di Grassi fez uma boa temporada, dentro das possibilidades que o carro e equipe lhe ofereciam. Ao longo do ano abandonou oito das dezenove provas, mesmo número de abandonos que seu experiente companheiro de equipe, quase sempre por quebras no problemático VR-01. Além disso, teve um carro nas mesmas condições do companheiro em apenas 4 das 19 provas, ainda assim conseguindo muitas vezes andar no mesmo ritmo, ou até superá-lo, Não chegou a largar no Grande Prêmio do Japão e sua melhor posição de chegada foi em 14a colocação no Grande Prêmio da Malásia. Terminou a temporada á frente do companheiro de equipe. Após não ter seu contrato renovado pela equipe Virgin, que priorizou o dinheiro trazido pelo belga Jérôme d´Ambrósio, Lucas procurou vagas em outros times. Não conseguindo, o piloto afirmou tentar uma vaga de piloto de testes para 2011 e tentar voltar a ser titular em 2012. No dia 8 de abril de 2011 Di Grassi foi confirmado coo piloto de testes da Pirelli, fornecedora oficial de pneus da Fórmula 1.

TESTES COM A PIRELLI

Di Grassi não conseguiu seguir na Fórmula 1 em 2011, perdendo a vaga para Jérome d´Ambrósio. Para não perder o ritmo, o brasileiro aceitou a proposta da Pirelli para ser o piloto de testes na fábrica italiana no lugar do espanhol Pedro de la Rosa, visando desenvolver os pneus para a F1 em 2012. Segundo o próprio piloto, isso pode ser uma vantagem em um possível retorno á categoria, uma vez que está conseguindo muitas informações sobre os pneus.

FÓRMULA E

Em 2014, Lucas Di Grassi ingressou na primeira temporada da Fórmula E pela equipe AudI Sport ABT Formula E Team, vencendo a primeira prova da categoria, disputada em Pequim. Após colisão entre Nicolas Prost e Nick Heidfeld, nos minutos finais da corrida, Di Grassi, que estava em terceiro, conseguiu ultrapassá-los, vencendo a corrida. Na etapa seguinte, em Putrajaia, o brasileiro chegou em segundo lugar, mantendo a liderança no campeonato. Porém, apesar de ter alcançado o maior número de pódios (seis), ele terminou a temporada na terceira colocação na classificação geral.

Di Grassi conquistou o título da Fórmula E na temporada de 2016-17.

Após permanecer sete temporadas na mesma equipe, em 15 de setembro de 2021, após a saída da Audi da Fórmula E, foi anunciado que Di Grassi iria se transferir para a Rokit Venturi Racing para a disputa da temporada de 2021-22.

Em agosto de 2022, Di Grassi assinou um contrato de múltiplos anos com a equipe Mahindra Racing para a disputa da Fórmula E a partir da temporada 2022-23m substituindo Alexander Sims e fazendo parceria com Olivier Rowland.

TÍTULOS

Kart

1997: Campeão Bandeirante de Kart

Campeão Paulista do Interior

1998: Campeão Sul-Americano Sudam Júnior

Campeão Bandeirante

2000: Campeão Panamericano de Fórmula A

FÓRMULAS

2005: Campeão do Grande Prêmio de Macau da Fórmula 3

2016-17: Campeão Mundial de Fórmula E.

Com todas estas informações do piloto Di Grassi, ele ainda bateu três marcas históricas: maior número de vitórias da categoria, primeiro piloto a alcançar 100 corridas e primeiro a bater a marca de 1.000 pontos.

Para 2023, Lucas vai voltar a ter contato com a Abt, que retorna ao grid e terá a montadora indiana como fornecedora de seu trem de força. Se a parceria técnica de quatro carros pode ser um trunfo, o desempenho  ruim recente do time pode colocar o campeão de 2016-17 brigando na parte de trás do grid pela primeira vez na carreira.

O objetivo a curto prazo é vencer corridas, e a longo prazo é ajudar a Mahindra a vencer o campeonato mundial, se tornando um ícone no automobilismo elétrico mundialmente, avaliou o brasileiro. Vamos construir um futuro animador e sustentável juntos, finalizou.

Contudo, Lucas Di Grassi, vamos torcer de perto para você aqui em São Paulo, e desejar boa sorte para você no novo TEAM e nessa temporada. Aceleraaaaa com a gente #team balaclavaf1.

 

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