Tsunoda admitiu que estava muito confiante no início de seu ano de estreia na F1, depois que um final de semana muito fácil no Bahrein, proporcionou uma falsa sensação de segurança.
O piloto japonês chegou na equipe AlphaTauri no início de 2021 vindo de um programa júnior da Red Bull, depois de ter um bom desempenho na F2, e começou com uma boa exibição no Circuito Internacional do Bahrein.
Mas uma batida na qualificação da corrida seguinte em Ímola, desencadeou um efeito bola de neve que levou Tsunoda a lutar ao longo da temporada marcada por incidentes e falta de ritmo em comparação com Pierre Gasly.
Questionado em uma entrevista no final de temporada, se ele achava que a F1 era fácil depois do Bahrein, Tsunoda respondeu: Para ser honesto, sim.
Eu diria que tinha muita confiança. Estava achando que era muito fácil, tudo estava completamente sob controle, é por isso que eu esperava que fosse fácil.
Mas assim que eu bati em Ímola, na verdade, depois de Ímola eu ainda estava bem. Minha confiança bem. Achei que o acidente que tive na qualificação foi apenas falta de sorte, disse ele.
Assim que comecei a bater com uma certa frequência, comecei a sentir como se houvesse um ponto de interrogação sobre a minha confiança e também começou a parecer muito mais difícil do que eu imaginava.
Especialmente como eu me desenvolvi ao longo da semana de corrida, a abordagem foi completamente errada, eu diria.
Explicando as diferenças entre as categorias juniores e a F1, Tsunoda continuou: Eu estava usando a mesma abordagem da Fórmula 2, que é um formato completamente diferente. Eles têm apenas um treino livre e vai direto para a qualificação. Eu estava sempre tentando acertar, ou tentando pressionar desde o início dos treinos livres, e na Fórmula 1 não é necessário fazer isso, porque são três sessões de treinos livres.
Assim que percebi isso, foi muito difícil encontrar essa resposta sobre como podia melhorar a confiança, porque naquele momento minha confiança era totalmente zero. Eu nunca tive isso no passado. Tive muita dificuldade em ganhar ou reconstruir essa confiança como tive no Bahrein, concluiu.