De Piquet a Senna, de Rubinho a Massa.
O nome de Emerson Fittipaldi, 75 anos, irmão de Wilson e tio de Christian, pai de Emmo, avô de Pietro e Enzo, é unanimidade na importância da F1 no Brasil. É conhecido no Brasil como o PATRIARCA!
E o GP BRASIL só chegou a Interlagos por causa de sua primeira vitória, em 1970, no GP dos Estados Unidos.
Este feito, chamou a atenção de vários dirigentes esportivos da época, como Antonio Carlos Scavone e Luis Carlos Secco, titular de automobilismo do Jornal da Tarde, e foi ai que o projeto F1 começou. Emerson Fittipaldi venceu a corrida de Watkins Glen, em 1970, defendendo a Lotus e, assim, permitindo que o piloto austríaco Jochen Rindt, que morreu na corrida de Monza, conquistasse o título post-morten e não fosse alcançado por Jacky Ickx.
Sempre achei que para trazer a F1 ao Brasil nós precisaríamos de um ídolo. Em Watkins Glen, ele começou a surgir. Emerson Fittipaldi, disse na época Antonio Carlos Scavone.
Scavone, se esforçou muito e conseguiu o feito de trazer a F1 para o Brasil, e na época, as referências eram muito boas no automobilismo como pilotos, nomes como; Chico Landi, o Bird Clemente, o Cyro Cayres, o Jaime Silva. O Fangio fez o que fez na Argentina. Depois o Wilsinho, o Moco ( José Carlos Pace ) Foram correr fora, só que a identidade dos pilotos brasileiros, de raça e determinação e um ajudando ao outro, foi predominante para o sucesso. E a verdade é que Emerson abriu o caminho para todos os pilotos que chegaram a F1 e, depois, á Indy, quando ele foi correr nos Estados Unidos. Emerson lembra que um piloto brasileiro na Europa, no final dos anos 60, era visto como alguma estranheza. Mas eu me dei bem logo e tive uma relação excelente com o Colin Chapman, o que me ajudou muito. Em seguida, o Brasil passou a realizar a corrida em Interlagos e depois no Rio. Isso ajudou muito a formação de novos pilotos e também garantiu a confiança das equipes, explica.
E Emerson, por sua vez, faz justa homenagem ao seu pai, o Barão Wilson Fittipaldi, que organizou corridas como Mil Milhas e, desde o final dos anos 40, já narrava provas internacionais como o GP de Bari de 1948, pré-Formula 1, vencida por Chico Landi. Meu pai foi quem mais me incentivou no automobilismo. Eu e o Wilsinho tínhamos todo o apoio para correr atrás do que queríamos. Agradeço muito por isso. Concluiu Emerson Fittipaldi.
E aqui, vai o nosso agradecimento por tudo que fez no automobilismo e para o Brasil, PATRIARCA!
Team Balaclava F1.